Ao longo de mais de 15 anos, André Custódio vem aprofundando seu conhecimento sobre técnicas e práticas que objetivam o saber de si, o encontro de cada indivíduo com sua própria verdade.

Graduado em Comunicação das Artes do Corpo, pela PUC-SP começou sua trajetória nos palcos do teatro, atuando, dirigindo e também fazendo a preparação de atores para espetáculos. Nesse período se intensificava ainda mais o interesse pelos estados emocionais e suas formas de expressão. O olhar e a escuta para a comunicação que acontece sem que haja nenhuma tecnologia intermediando o processo. Isso é a comunicação do corpo. A mais básica, essencial e complexa que podemos ter. Na universidade os conhecimentos da Etologia (estudo da evolução biológica do comportamento) e da Semiótica (estudo dos signos e significados) tiveram valiosa importância na fundamentação no que depois viria a confluir na Psicanálise, especialmente a última citada que se relaciona intimamente com os conceitos da Linguística, e por consequência, de Lacan.

Em paralelo ao exercício de preparador de elenco, ampliou seu ferramental com a técnica da Ashtanga V. Yoga, na qual foi instrutor por quase 10 anos e que foi de extrema relevância na percepção da capacidade de reelaboração de conteúdos internos em camadas outras que a consciência.

Essa longa experiência convergiu nos estudos da Psicanálise, conhecimento desenvolvido por Sigmund Freud e amplificado por nomes de relevância mundial como André Green, Fernando Urribarri, Donald W. Winnicott, Félix Guattari, Melanie Klein, Wilfred Bion, Jean Laplanche e Jacques Lacan, entre outros.

Psicanalista pelo Instituto Paulista de Psicanálise e membro do Coletivo de Psicanálise e Contemporaneidade Casa Fluxo, André Custódio tem interesse especial pela construção narrativa da subjetividade. Pelas histórias contadas, pelo como e quando são evocadas no processo analítico. Com profundo respeito aos fundamentos da clínica psicanalítica, Custódio amplia o olhar para a contemporaneidade, sem esquecer do tempo em que vivemos, das particularidades e desafios da pós modernidade. Ser psicanalista é uma ética, é uma maneira de ser no mundo. Isso é encantador.

O aprendizado nunca acaba.

andrecustodio.com.br / casafluxo.com